Jornal de Hoje/ O POVO
Protesto 16/11/2012
Parentes de policiais mortos
fazem passeata em São Paulo
A marcha foi mobilizada em
consequência da onda de violência no Estado de São Paulo. Apenas este ano, 92
policiais foram assassinados. A violência continua: Seis pessoas foram mortas e
15 ficaram feridas na Grande São Paulo. Também houve assassinatos no interior
Manifestação de familiares de policiais mortos aconteceu
ontem à tarde na avenida Paulista, região central paulistana. A passeata
começou por volta das 16 horas de verão locais e ocuparam três faixas
da pista sentido da avenida Consolação. A marcha foi acompanhada pela
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Polícia Militar.
Grande
parte dos presentes vestiu roupas pretas e conduziu cruzes brancas. Os
manifestantes portavam também bandeiras do Brasil e do Estado de São
Paulo. A manifestação foi mobilizada em consequência da onda de
violência no Estado de São Paulo, incluindo a Região Metropolitana da
capital. Apenas neste ano, 92 policiais foram assassinados.
Seis
pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas entre a noite de quarta-feira
passada e a madrugada de ontem na Grande São Paulo. Entre os feridos,
três eram policiais militares. No Grajaú, na Zona Sul da capital, duas
pessoas morreram e uma ficou ferida em um ataque a tiros.
Entre
o início da noite de quarta-feira e a madrugada de ontem, uma creche,
um posto da Guarda Municipal, dois ônibus, dois carros e um caminhão
foram alvos de tentativa de incêndio em Leme, a 188 quilômetros da
capital paulista.
A Polícia Militar suspeita que o primeiro
atentado a ônibus seja uma retaliação a uma ação policial que resultou
na morte de um assaltante e na prisão de mais três, na tarde de
quarta-feira, no bairro de Primavera.
De acordo com o capitão
Luiz Enrique Ikeda, da PM, o assaltante morto havia saído da prisão há
um mês e exibia no braço uma tatuagem com referências à facção criminosa
Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, um dos presos também era
conhecido por sua relação com facções, sendo identificado como sobrinho
de um dos chefes do tráfico no bairro.
A violência também
atingiu mais sete cidades do interior paulista. O caso mais violento foi
registrado em Araraquara, a 270 quilômetros da capital. Cinco pessoas
foram mortas a tiros e, segundo a Polícia, todas a mortes tiveram
características de execução. (da Folhapress)
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A
manifestação aconteceu em meio a uma onda de violência que atinge a
cidade de São Paulo. Cerca de 150 pessoas vestiam roupas pretas,
carregando cruzes, faixas pedindo por mais segurança
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