PERGUNTE AO PAES!


PERGUNTE AO PAES!

O DEPUTADO FEDERAL (PMDB-CE) EUNÍCIO OLIVEIRA, HERDEIRO POLÍTICO DE PAES DE ANDRADE, E PRÉ-CANDIDATO AO SENADO DECLAROU (“O POVO”, FORTALEZA, 23/05/2008):
“É MELHOR VOLTAR PARA A DITADURA, PORQUE A DEMOCRACIA NÃO ESTÁ VALENDO A PENA”.
QUE TEM A DIZER SOBRE ESTA DECLARAÇÃO DE EUNÍCIO OLIVEIRA QUE “NA ÉPOCA DA DITADURA ERA MELHOR” PAES DE ANDRADE?
OS DEMOCRATAS, PRINCIPALMENTE OS JORNALISTAS, PRECISAMOS PERGUNTAR AO EUNÍCIO OLIVEIRA POR QUE NA ÉPOCA DA DITADURA ERA MELHOR?

MARACANAÚ, 23 DE MAIO DE 2009.

TENTE VER ALÉM DO DISCURSO, DA APARÊNCIA, DA TEORIA...

PERGUNTAR É PRECISO!

PERGUNTAR É PRECISO!

PROF. CÂNDIDO ANISTIADO, CONCURSADO DO BANCO DO NORDESTE (BNB), AINDA NÃO TEVE SEUS DIREITOS RECONHECIDOS. POR QUÊ?
QUE TEM A DIZER SOBRE ESTA EXCLUSÃO- QUE TENTAM PERPETUAR- A ASSOCIAÇÃO 64-68 – ANISTIA (PRINCIPALMENTE MÁRIO ALBUQUERQUE), AS ENTIDADES QUE CONGREGAM OS BANCÁRIOS EM ATIVIDADES E APOSENTADOS DO BNB, O SINDICATO DOS BANCÁRIOS, OS PARTIDOS E PARLAMENTARES DA BASE DO GOVERNO LULA?
MAURO BENEVIDES, 1° PRESIDENTE DO BNB PÓS-DITURA, FOI CONIVENTE COM ESTA JUSTIÇA, QUE TEM A DIZER O ATUAL PRESIDENTE DO BANCO ROBERTO SMITH?
E AS INSTITUIÇÕES, ENTIDADES E MILITARES DA PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS HUMANOS QUE TÊM A DIZER SOBRE ESTA EXCLUSÃO DO BANCO DO NORDESTE?
QUANTA JUSTIÇA E VERDADE SUPERÁ A FASE DOS CONCEITOS E SE TORNARÃO PRÁTICA E DIREITO COTIDIANO?



A INJUSTIÇA EM QUALQUER LUGAR É UMA AMEAÇA À JUSTIÇA EM TODO LUGAR.
MARTIN LUTHER KING

"REGIME MILITAR: DITABRANDA OU DITADURA?"

“REGIME MILITAR: DITABRANDA OU DITADURA?”

É o tema do debate que acontecerá sábado (23.05.2009), na casa José de Alencar, na capital do Estado do Ceará.
O evento é uma atividade da Associação 64/68 Anistia e parte das comemorações dos 30 anos da anistia política de 1979.
INICIO: ÀS 10 HORAS.

DIVULGUE! COMENTE! PARTICIPE!

Acontecerá, também, na oportunidade o lançamento do livro Vozes Silenciadas, que é uma coletânea de depoimentos de presos políticos organizada por Papito Oliveira.
A casa José de Alencar será palco, ainda, sábado (23.05.2009) de outro fato revestido de forte simbolismo:
Celebração dos 72 anos de Raimundo Guerreiro, líder sindical metalúrgico da década de 80.
Na década de 80 tínhamos, no Brasil, sindicalistas pelegos, mas tínhamos, também, sindicalistas de luta...
Atualmente parece que temos, no Brasil, uma predominância de sindicalistas de resultados e resultados individuais...
Este texto foi construído por membros do grupo de resgate da AMCJ-M.

JUNTE-SE A NÓS! VAMOS JUNTOS RESGATAR A NOSSA ENTIDADE DE MORADORES E MORADORAS!

Seminários




SEMINÁRIOS
TEMA: SUAS


“Teu grito não pode apodrecer por entre os frutos da solidão; portanto, companheiro, estende o braço à procura de outras mãos, e sonha aberto em unir as manhãs, porque as dores de uma época são todas elas irmãs”. (Silvio Barreira)

CRAS JEREISSATI
LOCAL: Auditório do CRAS
Data: 19/05/2009 (Terça-feira)
HORA: de 08:00 às 13:00 hs

CRAS ANTONIO JUSTA
LOCAL: Centro de Convivência do Idoso - CCI
Data: 20/05/2009 (Quarta-feira)
HORA: de 08:00 às 13:00 hs

CRAS MUCUNÃ
LOCAL: Pólo Luzardo Viana
Data: 21/05/2009 (Quinta-feira)
HORA: de 08:00 às 13:00 hs

CRAS PAJUÇARA
LOCAL: Sede do CRAS
Data: 26/05/2009 (Terça-feira)
HORA: de 08:00 às 13:00 hs

CRAS ALTO ALEGRE
LOCAL: Centro de Treinamento
Data: 27/05/2009 (Quarta-feira)
HORA: de 08:00 às 13:00 hs



A divulgação destes seminários do Conselho Municipal de Assistência Social de Maracanaú sobre o SUAS é uma atividade dos Grupos de Resgate da AMCJ-M e da FEDAMA.

PARTICIPE!

VAMOS JUNTOS CONSTRUIR UMA CIDADE EM QUE A “PAZ SEJA FRUTO DA JUSTIÇA”!!!


ENROLAÇÂO QUE NÂO COLA MAIS

ENROLAÇÃO QUE
NÃO COLA MAIS

João Ubaldo Ribeiro
(Diário do Nordeste, 26/04/2009)


... Deve ser um vírus que dá lá no Congresso e que acabou pegando o Gabeira também.
...
Essa patologia acabrunhante já se tinha manifestado antes em declarações do presidente da Câmara, tais como a de que meteram a mão nas passagens até para viagens galantes porque “não havia regras claras”. Seria de esperar que, não havendo regras claras para a utilização de uma vantagem, o homem público escrupuloso se afastasse dessa vantagem. Mas não, aqui isso justifica o uso e o abuso. Talvez, para que haja regras bem claras onde se diz que circulam tantos ladrões, seja melhor colar etiquetas em tudo: “Não pode levar este microfone para dar à banda de rock de seu filho”; “não pode pegar as cadeiras para mobiliar o sítio”; “os talheres são da casa”; “o papel higiênico é para uso exclusivo do local”; “tire a mão daí”, etc, etc.
...
E chega também desse papo besta, que tem enchido o país de ensaístas políticos que nunca leram o bê-a-bá de teoria política nenhuma, com essa conversa de que é irresponsável falar mal do Congresso, porque sem Congresso não pode haver democracia. Verdade meio discutível (sem imprensa livre, inclusive Internet, é que hoje não acredito em






democractia), mas vamos dar de barato, para não bater boca com quem está por fora até dos fundamentos e nem distingue Estado de Governo, como já peguei muitos. Tudo bem, mas Congresso de merda também não é indício nenhum de existência de democracia, pois perguntem se a Coreia do Norte não tem lá o seu Congresso, assim como teve e tem a maioria das ditaduras. Então, em nome da preservação da Democracia, protege-se um congresso inepto, incapaz, omisso e malquisto e fecham-se os olhos a seus escândalos? Óbvio que um Congresso assim é que é o coveiro da democracia representativa e não os que procuram, por meio lícitos, corrigir seu curso desastroso e, a longo prazo, catastrófico. Quem faz o que faz é ele, não a imprensa, e o inimigo dele é ele, não a imprensa.


Precisamos aprender e ensinar que quem rouba é ladrão e quem engana é estelionatário e que política “é o processo social através do qual poder coletivo é gerado, organizado, distribuído e usado nos sistemas sociais”.

O CEGO QUE ENXERGOU


O CEGO
QUE ENXERGOU


Em “O Povo” – 26/04/2009 – Elio Gaspari informa / lembra o Caso Eichman:
LEIA:

...O coronel Adolf Eichmann, da tropa de elite nazista, foi o gerente da máquina de extermínio que matou cerca de seis milhões de judeus.
Acabada a guerra, escondeu-se e, em 1950, fugiu para a Itália. De lá foi para a Argentina. (Seu navio passou rapidamente pelo Rio.)
Com o nome de Ricardo Klement, Eichman viveu entre fracassos e pequenos empregos. Morava com a mulher e os dois filhos na periferia de Buenos Aires, numa casa sem água, luz ou esgoto. Fingia ser o segundo da viúva do coronel, mas os filhos usavam seu sobrenome. Um deles, Nick, defendeu o extermínio dos judeus durante uma conversa na casa de uma namorada. O pai da garota, Lothar Hermann, era um advogado cego que ocultava sua ascendência judaica e perdera a visão na Alemanha, depois de uma surra de nazistas. Ele passou suas suspeitas adiante. Em 1958, um agente do Mossad foi mandado a Buenos Aires, vigiou a casa onde vivia o suspeito e concluiu que o poderoso Eichmann jamais viveria num fim de mundo. Acreditava-se que ele enriquecera pilhando e extorquindo judeus.




Lothar Hermann insistiu. Um segundo agente reuniu-se com ele e, a partir daí, a operação começou a ser montada. O resto é história.
Eichmann foi capturado em maio de 1960 quando desceu de um ônibus.
Levado secretamente para Tel Aviv, foi julgado e enforcado em 1962.

Elio Gaspari lembra o Caso Eichmann a propósito do caso dos deputados viajantes. Que na sua opinião é apenas “um aperitivo. Vem aí uma chuva de meteoritos”.
E continua: “Os alemães não queriam procurar seus bandidos, os americanos queriam cooptá-los. Em suma, parecia melhor fingir que não se via. O cego viu”.
Estamos, no Brasil, protegendo bandidos? Quem? Quais?
Estamos cooptando bandidos? Quem? Quais?


Precisamos aprender e ensinar que quem rouba é ladrão e quem engana é estelionatário e que política “é o processo social através do qual poder coletivo é gerado, organizado, distribuído e usado nos sistemas sociais”.

APRENDIZAGEM E LUTA DE CLASSES


APRENDIZAGEM
E LUTA DE
CLASSES



Em dois instigantes textos publicados em “O Povo” – Fortaleza, 05/04/09 e 03/05/09 – André Haguette começou a colocar as mãos na massa e, consequentemente, mostrar a ponta do Iceberg da problemática do ensino-aprendizagem no Brasil.
Em Aprendizagem na escola pública lemos:

“...perguntei a um colega que foi secretário de Educação em um município próximo a Fortaleza e onde a educação é valorizada...”

Será mesmo valorizada?
A escola estatal já foi valorizada e já ensinou. Quando era exclusiva das elites...
Podemos ainda ler no texto de 05/04/09:

“...Na nossa escola de Ensino Médio houve eleição segunda-feira e terça-feira não houve aula em homenagem ao novo diretor!”

A cadela está com lepra, não tenhamos dúvida, mas já construímos cura para a hanseníase...
Respeitemos quem é contra eleições para os Núcleos Gestores. E a coerência? São, também, contra eleições para o Legislativo e Executivo?
Quem, contudo, nas disputas eleitores defende eleições para os núcleos gestores e quando nos governos não cumpre o prometido precisa ser desmascarado(a)...
Em Luta de Classes na Educação (Eureca! Bravo André! Parabéns!) André descobre a pólvora:

“...A escola reproduz a desigualdade social e a luta de classes.”


E pergunta:

“O que fazer então?”


Nestes dois textos de André Haguette encontramos causas e caminhos que podem e devem ser seguidos...

* “...As escolas poderiam, sem muitas dificuldades, dobrar ou triplicar o rendimento escolar de seus alunos...”
* “...As principais deficiências não se encontram no arcabouço geral de nosso sistema educacional, mas no dia-a-dia da escola.”
* “Há necessidade de encontrar meios para evitar a acomodação e impulsionar o entusiasmo e o surgimento de profissionais empenhados em formar um time coeso em torno da ‘elevação já’ do rendimento escolar.”
* “...Mais grave do que tirar notas baixas no ENEM é não se escrever no ENEM...”
* “...Revolução na estrutura econômica e social do país...”

A “Revolução na estrutura econômica e social do país” está em curso. Precisamos acelerá-la na Lei e na DEMOCRACIA...
Democracia que não pode e não deve prescindir, concomitantemente, de ética, liberdades e transparência.
A revolução que precisamos e pode se tornar realidade – e já! – terá como armas a educação e reeducação. Reeducação, principalmente, dos responsáveis pela educação...
Educação e reeducação, também e especialmente, das lideranças das classes trabalhadoras e de todas as modalidades de explorados, oprimidos e excluídos para que possamos devolver, coerentemente, lutas por justas reivindicações e consigamos mais e mais vitórias...
As instituições de ensino-aprendizagem do Brasil podem e devem se transformar no principal espaço de nossa reeducação e educação. Temos, contudo, que desprivatizá-las para que comecemos “dobrar ou triplicar o rendimento escolar”.
O problema maior da escola estatal é que ela não é pública, pois o Estado brasileiro é privatizado no grosso e no varejo.
As famílias abastadas não colocarão seus filhos na escola estatal, mas podem participar da luta por uma revolução na estrutura econômica e social do nosso país.

“Deixar tudo como está para ver como fica”?
Precisamos fazer acontecer! Você tem feito a sua parte André. Continue!

Maracanaú/Ce, 08 de maio de 2009


Cândido Pinheiro Pereira
Prof. Cândido é concursado do Estado do Ceará e da Prefeitura de Maracanaú, lotado no Martins Filho e no Evandro Aires



08 de maio de 1958

Lançado o livro Os donos do poder, de Raymundo Faoro. A obra aponta o período colonial como origem da corrupção e burocracia no país, colonizado pelo Estado Absolutista português. De acordo com o autor, toda a estrutura patrimonialista foi trazida para cá. No entanto, enquanto isso foi superado em outros países, acabou sendo mantido no Brasil, mesmo com o advento e vigência da República, tornando-se a estrutura de nossa economia política.

Agenda 2009
120 Anos da República
Fundação Astrojildo Pereira



A DITADURA E O TENENTE

Hélio Passos - DN (03.05.09) - na crônica "Caetano, A DITADURA E O TENENTE” lembra/informa: certa vê, preso no inferno do DOI-CODI, Caetano, cantarolando ao lado de Carlos Lacerda, também preso, mostrou deu espírito luminoso. Deu-se que um tenente da linha dura encarou-o e perguntou: - “Dizem que você é veado; é verdade que você é veado?”. Caetano riu cinicamente e fulminou: “Eu, tenente, veado? Não , tenente, não sou veado. Sou civil...”