Vereadores de ontem e de hoje



O povo


Vereadores de ontem e de hoje


Se não houve radical mudança de quadros, novas figuras assumem a Câmara de Fortaleza. Isto significa que antigos e novatos vão se encontrar na Casa que representa a cidade e seus cidadãos. E por representarem os fortalezenses, a todos cabe uma missão das mais importantes, tanto para eles, politicamente falando, como para todos nós, filhos e moradores da Capital.

Noutras palavras: seus olhares devem ser abrangentes e envolver toda a cidade e seus habitantes. Nada, então, de voltarem suas atenções apenas para os bairros chamados de “base eleitoral”. Fortaleza é um todo e não pode ficar à mercê de compromissos e ou interesses definidos em campanha.


Há vereadores que batalham pela cidade como um todo, falam e discutem seus problemas no plenário da Casa ou nas comissões a que pertencem e há aqueles que, repito, só servem para dar “quorum”.


Assunto não faltará aos vereadores, tendo, acredito, a imprensa como pauteira e considerando que todos os dias as páginas dos jornais e os noticiários de rádio e televisão são tomados por debates sobre a cidade. Ficar calado é desculpa de incompetência e preguiça. Também não é necessário falar por falar para ter seus “discursos” em ata, tampouco levar todo o mandato apresentando votos de parabéns para aniversariantes do dia e ou congratulações por isto ou aquilo.


O vereador deve acompanhar atentamente os atos do Executivo, atentar para o que fazem ou deixam de fazer as secretarias e demais órgãos da administração.


Por falar nisto, o leitor já tomou conhecimento da estrutura administrativa da cidade?

Se você tem computador, pesquise e tire suas conclusões. O gasto com a máquina é qualquer coisa de assustar.


O vereador deve percorrer a cidade, do centro à periferia, e levar a plenário o resultado de suas andanças. Se gastou sola de sapato em busca de voto, faça o mesmo agora para fazer jus ao que recebe.


Nós, fortalezenses, temos muito o que fazer em relação à Câmara e aos vereadores: acompanhar o que ali se passa, de olhos e ouvidos bem abertos. Afinal, o que sustenta a Casa é o nosso sofrido e sagrado suor.

Adísia Sá
adisiasa@gmail.com

Jornalista

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